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domingo, 2 de setembro de 2018

Mozilla Firefox

Mozilla Firefox é um navegador livre e multi-plataforma desenvolvido pela Mozilla Foundation (em portuguêsFundação Mozilla) com ajuda de centenas de colaboradores.[22] A intenção da fundação é desenvolver um navegador leve, seguro, intuitivo e altamente extensível. Baseado no componente de navegação da Mozilla Suite (continuada pela comunidade como SeaMonkey), o Firefox tornou-se o objetivo principal da Mozilla Foundation.[23] Anteriormente o navegador e o Mozilla Thunderbird, outro produto da Mozilla Foundation, eram os destaques do grupo.[24] Cerca de 40% do código do programa foi totalmente escrito por voluntários.[1]
No lançamento da versão primeira 1.0, em 9 de novembro de 2004,[1] o Firefox havia sido aclamado pelo site americanoForbes.[25] Com mais de 25 milhões de transferências nos primeiros 99 dias após o lançamento, o Firefox se tornou uma das aplicações em código-livre mais usadas por usuários domésticos.[26] A marca de 50 milhões de transferências foi atingida em 29 de abril de 2005, aproximadamente 6 meses após o lançamento da versão 1.0. Em 26 de julho de 2005, o Firefox alcançou os 75 milhões de transferências, e a 19 de outubro de 2005 alcançou os 100 milhões de transferências, antes de completar o primeiro ano da versão 1.0.[27] Obtendo cerca de 17.000 complementos disponíveis em 26 de julho de 2012 os add-ons haviam ultrapassado a marca de 3 bilhões de downloads.[1][28]
O Firefox destaca-se como alternativa ao Microsoft Internet Explorer[29] e reativou a chamada Guerra dos Navegadores.
Segundo o StatCounter, atualmente cerca de 19,25% de todos os usuários da Internet do mundo utilizam o Firefox, sendo o terceiro navegador mais utilizado no mundo, atrás do Google Chrome que aparece com 49,18% dos usuários, e do Internet Explorer que aparece com 22,62%.[30] O navegador tem tido sucesso particular na Indonésia e Alemanha, onde ele é o navegador mais popular com 53,69%,[31] e 45,75%[32] do mercado de participação, respectivamente.

História


Dave HyattJoe Hewitt e Blake Ross, que deram início ao projeto Firefox, diziam acreditar que a utilidade do navegador Mozillaestava comprometida com os interesses comerciais da Netscape (que os patrocinava), bem como a inclusão de funções pouco usadas. Foi então que criaram um navegador separado, o qual visava substituir a suíte Mozilla. Atualmente, Ben Goodger(recentemente admitido pela Google) comanda o time que desenvolve o Firefox.
O Firefox mantém a natureza multi-plataforma do navegador Mozilla original, usando a linguagem de programação XUL, a qual possibilita a instalação e personalização de temas e extensões. Porém, acreditava-se que estes add-ons pudessem aumentar os riscos de segurança do navegador. Com o lançamento da versão 0.9, a Mozilla Foundation lançou o Mozilla Update, um site que contém temas e extensões "aprovados" como seguros. Deixa-se a cargo do usuário a decisão de arriscar-se a baixar extensões de fontes não-confiáveis.
O MozillaZine, um site com notícias, fóruns e weblogs para a discussão de assuntos relativos ao Mozilla (operado por entusiastas dos produtos Mozilla), foi fundado em 1 de setembro de 1998. No Brasil, existe o br.mozdev.org., sendo o site oficial brasileiro da Mozilla.
A intenção da Mozilla Foundation é aposentar a suíte Mozilla e substituí-la pelo Firefox. Em 10 de março de 2005, foi anunciado que os lançamentos oficiais da suíte se encerrariam com as versões 1.7.x. Como existem usuários corporativos da mesma, a série 1.7.x ainda é desenvolvida tendo apenas atualizações de segurança em seu roadmap. A versão 1.8.x, que já se encontrava em estado maduro de beta, não foi liberada para não acumular trabalho com atualizações de segurança para 1.7.x e 1.8.x. A versão 1.8.x foi substituída pelo novo navegador SeaMonkey, que continua sendo desenvolvido pela comunidade colaboradora com poucas diferenças iniciais da suíte Mozilla.

Nome



O projeto, atualmente conhecido como Firefox, começou como uma divisão experimental da suíte Mozilla chamada m/b (ou mozilla/browser). Após o estágio inicial de desenvolvimento, versões de teste foram disponibilizadas ao público em 23 de setembro de 2002 sob o nome Phoenix.[33]
O nome Phoenix vigorou até 14 de abril de 2003, quando teve que ser mudado devido a problemas de direito autoral com a fabricante de BIOS Phoenix Technologies (que produz um navegador para BIOS). O novo nome, Firebird, foi recebido com opiniões diversas, pois tinha o mesmo nome do software livre de base de dados Firebird. No final de abril, seguindo - em apenas poucas horas - uma aparente mudança de nome do navegador para Firebird browser, a Mozilla Foundation determinou que o navegador fosse chamado de Mozilla Firebird para evitar confusões com o nome do servidor de dados Firebird. Entretanto, uma contínua pressão da comunidade de software livre forçou outra mudança de nome e, em 9 de fevereiro de 2004, Mozilla Firebird se tornou Mozilla Firefox (ou somente Firefox).[34]
O nome foi escolhido por ser parecido com "Firebird" e também por ser único na indústria da computação. A fim de evitar uma futura mudança de nome, a Mozilla Foundation deu início ao processo de registro do nome Firefox como marca registrada no Gabinete Americano de marcas e patentes em dezembro de 2003. Como o mesmo nome já havia sido registrado no Reino Unido, a Mozilla Foundation fez um acordo com a The Charlton Company.
O nome "Firefox" se refere ao panda-vermelho também conhecido como raposa de fogo[35] (nome científico: Ailurus fulgens; do grego ailurus, gato; e do latim fulgens, brilhante), é um pequeno mamífero arborícola e a única espécie do gênero Ailurus. Pertence à famíliaAiluridae, mas já foi classificado nas famílias Procyonidae (guaxinim) e Ursidae (ursos) - o próprio autor do logótipo, Jon Hicks, o animal não passa o conceito apropriado, além de não ser conhecido: "Um firefox é na verdade um atraente panda vermelho, porém ele realmente não traz à mente o imaginário correto. O único conceito, dos que fiz, com o qual me senti feliz foi este, inspirado pela visão de uma pintura japonesa de uma raposa".[35]
Muitas derivações incorretas da escrita original do nome têm ocorrido, como por exemplo Fire foxFire Fox ou ainda FireFox. Porém, o nome oficial do navegador é escrito em apenas uma palavra, e com o segundo F minúsculo: "Firefox".
Devido a problemas de marca registrada da Mozilla Foundation,[36] os pacotes "Firefox" e "Thunderbird" foram trocados de nomes para a distribuição Linux Debian. O Debian só aceita softwares totalmente livres e, para solucionar esse problema, foram desenvolvidos os pacotes Iceweasel e Icedove, que são idênticos ao Firefox e ao Thunderbird, respectivamente. Os ícones oficiais do Iceweasel e do Icedove são, respectivamente, Iceweasel icon.svg e Icedove-icon.png.

Marca e identidade visual


O progresso no desenvolvimento da identidade visual, desde o início do projeto, é um dos aspectos mais notáveis do Firefox. Frequentemente se diz que falta ao software livre uma sólida identidade visual. As primeiras versões do Firefox foram consideradas razoáveis em relação ao design, mas não alcançavam os mesmos padrões dos softwares utilizados em larga escala. O lançamento do Firefox 0.8 em fevereiro de 2004 demonstrou o esforço em se atingir um novo visual, inclusive com novos ícones. O ícone do Firefox é desenhado desde então pelo britânico Jon Hicks.
O animal mostrado no ícone é um Panda vermelho estilizado,[37] apesar de o nome remeter a uma raposa. Este ícone foi escolhido por não ser extremamente chamativo.
O ícone do Firefox é uma marca registrada usada para designar o Mozilla Firefox distribuído pela Mozilla. Apesar de ter o código fonte aberto, os ícones e suas imagens não são de uso livre. Devido a isto, versões modificadas do Firefox não estão autorizadas a usar os ícones oficiais. O mesmo ocorre nas versões beta do Firefox. Por serem modificações do original lançado, elas não podem utilizar o mesmo ícone sendo usado geralmente o ícone Deer park globe.svg e modificações dele.






   O logotipo de globo genérico, usado quando
   o Firefox
   é compilado sem marcas oficiais.


Histórico de lançamentos



Desde o início do projeto, em 23 de setembro de 2002, o Firefox tem sido atualizado com certa freqüência. Mudanças no gerenciamento de extensões, de uma versão para outra, foram comuns em seu estágio pré-1.0. Finalmente, o Firefox 1.0 foi lançado em 9 de novembro de 2004,[1] seguido pela versão 1.0.1 em 24 de fevereiro de 2005, que continha algumas correções de segurança e estabilidade. A versão 1.0.2 foi lançada logo em seguida, em 23 de março de 2005, a qual incluía mais atualizações de segurança. A versão 1.0.3 também foi lançada em menos de um mês, em 15 de abril de 2005, com mais atualizações de segurança. A versão 1.0.4 foi lançada em em 11 de maio de 2005, incluindo várias correções relativas à segurança, além de correção de um erro no DHTML. As versões seguintes do Firefox, 1.0.5 e 1.0.6, foram sendo lançadas para correções de erros que implicavam na segurança dos usuários, datadas de 12 e 20 de julho de 2005, respectivamente. Em 30 de novembro de 2005 a versão 1.5 foi lançada com novos recursos como atualizações automáticas, reordenação dos separadores utilizando o mouse, suporte a novos padrões web como SVGCSS 2, CSS 3, JavaScript 1.6 e outros.
Após o lançamento da nova versão de seu principal concorrente, o Internet Explorer 7 em 18 de outubro de 2006, a fundação Mozilla lançou o Firefox 2, em 25 de outubro de 2006, com sistema antiphishing, melhoria nas abas, botão incluso no campo de busca e modificações no visual. Sua primeira atualização para correção data em 20 de dezembro do mesmo ano.
O Firefox também é muito utilizado na versão para Android. O Mozilla Firefox já alcançou a marca de 10 milhões de downloads, e anunciou a versão 14 aplicativo.[38]
Durante seu desenvolvimento, o código fonte do Firefox teve vários nomes de uso interno da equipe que o desenvolve. Todos estes nomes foram inspirados em lugares reais, como Three Kings, Royal Oak, One Three Hill, Mission Bay e Greenlane, cujos nomes se referem à subúrbios das cidades de Auckland, na Nova Zelândia e Whangamata, uma pequena cidade litorânea na península de Coromandel, também na Nova Zelândia. Os nomes foram escolhidos por Ben Goodger, que foi criado em Auckland. Outros nomes, incluindo os que são usados no mapa de desenvolvimento (roadmap) do Firefox, são baseados no caminho de uma viagem do estado norte-americano da Califórnia até Phoenix, no estado do Arizona.
De acordo com Ben Goodger, "Deer Park" não se refere a Deer Park, em Victoria (região localizada ao sudoeste da Austrália), trata-se apenas de um nome simbólico. "Eu estava a passear próximo da linha férrea em Long Island, há algumas semanas, quando vi o nome escrito em algum lugar e ele me pareceu bonito", disse Goodger. Portanto, esta é provavelmente uma referência à Deer Park, Nova York, uma área de recenseamento na região de Long Island.
A última versão do Firefox a receber um codinome foi a versão 4.0[39] que foi batizada de Tumucumaque, nome popular do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, localizado na Amazônia, nos estados do Pará e do Amapá, Brasil,.[40]

Em 2016, a Mozilla anunciou um projeto conhecido como Quantum, que procurou melhorar o Gecko — o motor do Firefox — e outros componentes para melhorar o desempenho do Firefox, modernizar sua arquitetura e transição do navegador para um modelo de processo múltiplo. Essas melhorias vieram na sequência da redução da participação de mercado para o Google Chrome, bem como as preocupações de que seu desempenho estava estagnado em comparação ao Chrome. Apesar de suas melhorias, essas alterações exigiram que os complementos existentes para o Firefox se tornassem incompatíveis com versões mais recentes, a favor de um novo sistema de extensões projetado para ser semelhante ao do Chrome, e ao de outros navegadores recentes. O Firefox 57, que foi lançado em novembro de 2017, foi a primeira versão a conter aprimoramentos do Quantum e, portanto, foi chamado de Firefox Quantum. Um executivo da Mozilla afirmou que o Quantum foi a "maior atualização" do navegador desde a versão 1.0.[41][42][43][44]

Acessibilidade[editar | editar código-fonte]

Segundo os desenvolvedores, existe um esforço no sentido de se buscar a simplicidade na interface do Firefox. As opções menos usadas pela maioria dos usuários geralmente ficam ocultas, oposto ao que acontece com a suíte Mozilla.
O Firefox tem suporte à navegação através de abas/separadores, o que possibilita a abertura de várias páginas em uma única janela do navegador. Esta função foi herdada da suíte Mozilla, que por sua vez, emprestou-a de uma extensão conhecida como MultiZilla,[180] a qual foi desenvolvida especialmente para a suíte. O Firefox também está entre os primeiros navegadores a disponibilizar bloqueamento personalizado de janelas pop-up.
O navegador contém opções que facilitam a busca por informações. Existe uma função de pesquisa conhecida como "localizar ao digitar". Caso esta função esteja habilitada, o usuário poderá iniciar a digitação de uma palavra enquanto visualiza a página, e automaticamente o Firefox destaca o primeiro resultado que encontra. Quanto mais se digita, mais a busca é refinada.
Há também um campo de pesquisa embutido, com algumas opções de busca já incluídas (na versão em inglês do Firefox), como os sites GoogleYahooAmazon.comCreative CommonsDictionary.com e eBay. Existem muitas opções extras de plugins de busca que podem ser instaladas, uma delas feita para se pesquisar na Wikipédia, que foi desenvolvida através do projeto Mycroft.
A função de "palavra-chave" usada para que o usuário acesse o conteúdo de seus favoritos/marcadores, através da barra de endereços, foi apresentada anteriormente na suíte Mozilla. Opcionalmente, pode-se usar um parâmetro de busca na Internet. Para isto, basta que se digite, por exemplo, "google pêssego" na barra de endereços, e o usuário será redirecionado a uma página de resultados do Google contendo o item "pêssego". Se for digitada somente uma palavra sem um parâmetro de busca, o Firefox automaticamente aciona o Google, que levará o usuário ao primeiro site sugerido (semelhante à função "sinto-me com sorte", "Estou com Sorte" no Brasil, da página inicial do Google).

Segurança[editar | editar código-fonte]

A arquitetura de programação do Firefox é baseada em extensões. Tal característica é apontada por alguns como um dos aspectos que supostamente tornariam o navegador seguro. Há quem diga que não se deve incorporar inúmeros recursos (os quais poderiam supostamente ser usados mais facilmente por códigos maliciosos), mas sim deixar o usuário escolher o que adicionar, através da seleção das extensões (como plugins), as quais no Firefox são bloqueadas quando instaladas de sites desconhecidos (opção que pode ser modificada pelo usuário com um simples clique, o qual autoriza a instalação de fonte não confiável e coloca em risco toda a segurança).
Existe a opção de se executar o Firefox em um Modo de Segurança, no qual todas as extensões instaladas são desativadas.
Deve-se notar que muitas das extensões, especialmente as mais populares e recomendadas pela própria Mozilla, também podem ser alvos de vulnerabilidades, colocando abaixo tais apontamentos e em consequência a segurança e privacidade do usuário.[181][182][183][184][185][186][187]
O próprio navegador Firefox também possui falhas de segurança em seu código puro como o é hoje, tal qual qualquer outro navegador, algumas das quais inclusive sem correção conhecida no momento,[188][189] para além de ser potencial alvo de explorações maliciosas dos múltiplos bugs existentes em seu motor JavaScript[190] e também de falhas em complementos de terceiros como o Java SE da Sun e o Flash Player da Adobe (estas últimas mais raras).
Decorre ainda hoje, no meio informático, uma polêmica sobre uma falha na forma como o Firefox renderiza protocolos da web. A falha já havia sido corrigida por duas vezes após uma infame troca de acusações com a Microsoft que acabou na admissão da Mozilla de que o problema era mesmo no Firefox.[191] Contudo, ao que parece, a falha continua aberta à explorações, mesmo depois das correções.[192]

Personalização[editar | editar código-fonte]

Através de extensões, os usuários podem agregar novas funções, como gestos do mouse, bloqueio de publicidade, ferramentas de verificação, ampliação de imagens e até mesmo a edição de artigos na Wikipédia (ver abaixo). Muitas das funções oficialmente incluídas na suíte, como um cliente de chat IRC e calendário, foram lançadas como extensões para o Firefox.
O sistema de extensões por vezes é visto como uma plataforma de testes para novas funcionalidades. Eventualmente, alguma extensão pode ser adicionada ao lançamento oficial, assim como aconteceu com o sistema de navegação por abas/separadores na suíte, que anteriormente era uma extensão chamada Multizilla.
Existe também o suporte a temas (skins, ou "peles") que mudam a aparência do navegador, as quais nada mais são do que pacotes que incluem arquivos CSS e de imagem. Além da possibilidade de se adicionar temas, os usuários podem personalizar o visual do Firefox, mudando a disposição de elementos como botões, menus ou eliminar toda uma barra de ferramentas.
Além das páginas próprias de cada autor, boa parte das extensões e temas disponíveis podem ser descarregados da página oficial de add-ons (A.M.O. ou Mozilla Add-Ons), que verifica periodicamente através do Firefox se há alguma atualização para os mesmos.
Muitas configurações avançadas do Firefox também podem ser acessadas digitando about:config na barra de endereços.

Suporte aos padrões web[editar | editar código-fonte]

A Mozilla Foundation demonstra orgulho do fato de o Firefox ter alta-compatibilidade com os atuais padrões web, em especial os especificados pelo W3C. O suporte a estes padrões é extenso (embora não completo) e os mais conhecidos dentre eles são o HTMLXMLXHTMLCSSJavaScriptDOMMathMLXSL e o XPath.
Há também o suporte à transparência variável em arquivos de imagem PNG.
O suporte aos padrões web é constantemente melhorado pelos colaboradores do projeto Mozilla. O padrão CSS de Nível 2 já foi implementado e o padrão CSS de Nível 3, ainda em desenvolvimento, foi parcialmente incluído. Alguns padrões, como o SVGAPNG, e o XForms, estão sendo implantados com a evolução das versões.
Embora sua versão 3.0 Alpha 2 não passou no teste Acid2 de renderização de padrões web, passou na versão 3.0 Beta 1. A versão 3.0 Final ainda encontra-se em desenvolvimento. O resultado já plenamente satisfatório pode ser conferido na última versão de testes lançada do navegador, a 3.0 Beta 5. Na versão 3.5 o firefox tirou nota 94 de 100 no teste Acid3.

Suporte multi-plataforma[editar | editar código-fonte]

O Mozilla Firefox funciona em vários sistemas operacionais, dentre os quais:
  • Inúmeras versões do Microsoft Windows98 (apenas 2.0), 98SE (apenas 2.0), Me (apenas 2.0), NT 4.0 (apenas 2.0), 2000XPServer 2003Vista e Windows 7.Windows 10.
  • Mac OS X. Programadores da Apple criaram uma versão do Firefox que funciona com máquinas MacIntel, a qual parece ter funcionado de maneira satisfatória.
  • Sistemas baseados em Linux que utilizam X.Org Server ou XFree86. Geralmente incluso na instalação como padrão.
Pelo fato de ser um software em código aberto, muitos programadores desenvolvem versões para outros sistemas operacionais que não são oficialmente suportadas pela Mozilla Foundation, a saber:
Versões para o Windows XP Professional x64 Edition também estão disponíveis, bem como versões para RISC OS e BeOS (projetos que ainda estão em andamento).
O formato que é usado para armazenar o perfil dos usuários é o mesmo em todas as plataformas, portanto um perfil pode ser compartilhado por diferentes sistemas (exemplo: um perfil armazenado em uma partição FAT32 que pode ser acessado tanto pelo Windows quanto pelo Linux). Entretanto, podem ocorrer problemas, principalmente no que se refere à extensões.

Versão portátil[editar | editar código-fonte]

Existe também uma versão portátil do Mozilla Firefox otimizado para uso a partir de pen drives. A última versão lançada é a 10.0; o software está em inglês, mas possui uma extensão para traduzir a interface do usuário para o português.[193][194]

Suporte à plataforma[editar | editar código-fonte]

O Mozilla fornece versões de desenvolvimento do Firefox pelos seguintes canais: "Beta", "Aurora" e "Nightly". A partir de agosto de 2012, o Firefox 16 beta está no canal "Beta", o Firefox 17 em versão alfa pelo canal "Aurora" e o Firefox 18 em versão pré-alfa no canal "Nightly".
Recursos planejados para versões futuras incluem a atualização silenciosa para que incrementos versão não vá incomodar o usuário, embora o usuário será capaz de desabilitar essa função.[195] Também está prevista uma interface de usuário diferente chamada "Australis" já utilizada pelo Google Chrome que foi lançada como versão de teste do Firefox 16 por Wein, um engenheiro da Mozilla Foundation.[196][197]

Firefox Móvel[editar | editar código-fonte]

Firefox 10.0 para celulares com Android.
Firefox Móvel, codinome de Fennec, é um navegador web para pequenos dispositivos não-PC, telefones celulares e PDAs. Foi lançado para o sistema operacional Nokia Maemo (especificamente o Nokia N900) em 28 de janeiro de 2010.[198] A versão 4 para Android e Maemo foi lançada em 29 de março de 2011.[199] A versão do navegador pulou da versão 2 a 4 para sincronizar com todas as versões de desktop futuras do navegador desde que ambos os navegadores usam o mesmo motor de renderização.[200] A versão 7 foi o último lançamento para Maemo no N900.[201] A interface do usuário é completamente redesenhado e otimizado para telas pequenas, os controles estão escondidos para que apenas o conteúdo da web seja mostrado na tela, e utiliza métodos de interação touchscreen. Inclui Awesomebar, navegação por abas, suporte a Add-ons, gerenciador de senha, navegação ciente de localização e a capacidade de sincronizar os dados do usuário da versão do navegador desktop usando o Firefox Sync.[202]

Firefox ESR[editar | editar código-fonte]

Firefox ESR (Extended Support Release) é uma versão do Firefox para organizações e outros usuários que precisam de suporte estendido para implantações de massas.[203] De modo diferente os lançamentos regulares ("rápidos"), o ESR será atualizado com novos recursos e aprimoramentos de desempenho anualmente, recebendo atualizações de segurança regulares durante o ano.[204]

Suporte 64 bits[editar | editar código-fonte]

Sistema operacionalSuporte 64-bits
WindowsSim
Mac OS XSim
LinuxSim
O suporte de 64 bits para o Firefox inicialmente era inconsistente entre sistemas operacionais. O 64-bits era suportado pela Mozilla apenas no Mac OS X e Linux, sem não nenhuma versão oficial de 64 bits para sistemas operacionais Windows.[205] Entretetanto, a Mozilla fornecia desde então uma versão de 64 bits para o seu nightly, que é considerado instável pela Mozilla.[206][207] Por este motivo, as versões 64 bits do Windows rodavam a versão de 32 bits do Firefox.[174] No final de 2012, a Mozilla anunciou que as compilações de 64 bits para o Windows seriam ser paradas,[208] mas acabou mudando de ideia.[209] Desde abril de 2015, versões de 64 bits para o Windows estão disponíveis a partir do 38.0 Beta[210] e mais recente. As compilações de 64-bit para o Windows são oficialmente suportadas desde novembro de 2015 com o lançamento do Firefox 42. Todos os plugins baseados em NPAPI, exceto o Adobe Flash Player, são colocados numa lista negra e estão sem suporte nas ambas versões de 32 e 64 bits.[211]
As versões oficiais do Firefox para Mac OS X são compilações universais que incluem versões 32-bits e 64-bits do navegador em um único pacote e tem sido assim desde o Firefox 4. Uma sessão de navegação típica usa uma combinação do processo navegador 64 bits e um 32 bits processo plugin, porque alguns plugins populares ainda são de 32 bits.[212]
A Mozilla fez o Firefox para Linux 64 bits como uma prioridade com o lançamento do Firefox 4, etiquetado como prioridade de nível 1.[213][214] Desde que foi rotulado de nível 1, a Mozilla tem vindo a fornecer versões oficiais de 64 bits para seu navegador para Linux.[215][216] Fornecedor anteriormente do suporte 64 bits já existentes para distribuições Linux, como a Novell-Suse LinuxRed Hat Enterprise Linux e Ubuntu, antes do apoio da Mozilla de 64 bits, embora os vendedores foram confrontados com o desafio de ter que desligar o 64 bits JIT compilador devido à sua instabilidade antes do Firefox 4.[217][218][219]

Utilização[editar | editar código-fonte]

Adoção dos navegadores de acordo com a StatCounter.[30]
Desde o lançamento, em 2004, a adoção de mercado do Mozilla Firefox aumentou rapidamente. Atualmente, o Firefox é o terceiro navegador mais usado em todo o mundo, com 19,25% dos usuários, perdendo para o Google Chrome e Internet Explorer, primeiro e segundo lugar, respectivamente.[30] O Google Chrome passou o Firefox em números de usuários pela primeira vez em novembro de 2011.[220]
De acordo com uma pesquisa disponibilizada em 18 de julho de 2007 pela empresa francesa XiTi, a Europa é o continente onde se encontra a segunda maior porcentagem de uso do Firefox, com uma média de 27,8% contra 28,9% da Oceania. O país europeu onde a utilização é maior é a Eslovênia com 47,9%, seguida pela Finlândia com 45,4% e pela Eslováquia com 40,4%.[221]

Mozilla Firefox e a Wikipédia[editar | editar código-fonte]

Existe uma extensão para o Mozilla Firefox que, após instalada, disponibiliza um menu de contexto orientado para a Wikipédia. A extensão chama-se "Wikipedia Context Menu Search" e pode ser obtida na página de extensões do Firefox.[222]
No menu superior direito existe a caixa de texto para busca rápida. No Firefox em língua portuguesa, existem busca no Google, no Yahoo e também as opções de busca na Wikipédia e Wikcionário, entre outros.
Existe, ainda, uma outra extensão. Ao acessar qualquer site da Wikipédia após tê-la instalado, aparece uma nova barra de ferramentas no Firefox, com diversas opções que facilitam os editores da Wikipédia.

Download Day[editar | editar código-fonte]

Spread Firefox, comunidade responsável pela publicidade do programa, planejava estabelecer um novo recorde mundial do maior número de downloads de um software em 24 horas, com o lançamento da versão 3.0. O lançamento foi no dia 17 de junho de 2008, às 18h16min UTC.[223] Ao final do período estabelecido, às 18h16min UTC de 18 de junho, 8.290.545 downloads foram registrados.[223] Os resultados foram encaminhados aos avaliadores do Livro Guinness dos Recordes para análise dos dados.[224]

Em 2 de julho de 2008, já tinham sido registrados mais de 28 milhões de downloads.[38]

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